segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Remar contra a maré - Vivência 2
A vida é comum: contas, horário, trânsito, família... A vida é comum: contas, horário, trânsito, família, trabalho, preocupações...E então vem o marido e diz: “estou largando o meu trabalho, vou tentar fazer as coisas do meu jeito.”É inegável, ele é muito mais feliz trabalhando sozinho e imprimindo sua alma naquilo que produz.Vem o medo: quem larga o trabalho no meio de uma crise? Mas estamos nisso pela autenticidade, certo? Então faça, largue o trabalho, tente algo novo, estamos juntos nisso.A cabeça martela: contas, contas, contas. Vamos administrar: suspendemos a academia, tiramos as crianças da natação, balé, violão e piano, cancelamos a terapia e dispensamos o tênis. Racionalmente é o correto – previnir para evitar as dívidas.A cabeça está agitada calculando e tentando antecipar os problemas: se algo acontecer, vendemos o carro.Mas o coração está calmo. No fundo, a intuição de que tudo está em perfeita ordem e não há com o que se preocupar.Já se vão quase dois anos de florais e alguns anos na busca do autoconhecimento. E quantas vezes a intuição falhou? Nenhuma...E vem a frase da Vivian: confiar na prosperidade é fácil, difícil é confiar na adversidade.Então, é a hora. Fechamos os olhos e mergulhamos no vazio, abraçando o desconhecido e confiando que o plano criativo sabe o que faz e nos fala direto ao coração. Se é hora de confiar, confiemos. Resolvemos seguir a vida como sempre, confiando que devemos fazer aquilo que o coração e a intuição dizem, despreocupados com o que, normalmente, nos tiraria o sono.Marília Moura
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